A menina estava mais uma vez gastando
horas do seu tempo procurando algum rosto, algum sorriso que lhe trouxesse o
que sempre desejou, o AMOR.
De
tanto acreditar e querer, a menina quebrou seu coração em pedaços, e passou uma
boa parte do seu tempo com feridas abertas e perguntas que hoje foram
respondidas.
Fez algumas juras de amor,
musicas, poemas e até dissertações para falar de um sentimento que pouco
conhecia. Ela gostava de falar sobre o amor, ouvir músicas sobre o amor, lia
sobre o amor, era tão fascinada pelo o amor que queria que fosse comida.
Mas a menina dava tanto amor, que de
tanto dar e não receber ela ficou sem.
Até que em um dia qualquer do mês de
julho, ela se deparou com o Amor, mas não sabia reconhecer, nunca tinha visto
nada igual.
E o amor teve paciência, cuidou de
suas feridas, restaurou seu coração;
O Amor trouxe cor, luz, esperança; esse
amor trouxe compreensão, desafios, paz, sinceridade, amizade, companheirismo, sacrifício, perdão, maturidade,paixão, admiração.
Esse amor tem nome, sobrenome, esse amor
tem uma pele morena, um sorriso maravilhoso e um senso de humor envolvente. Mas
também faz cara feia, faz birra, se chateia, mas não deixa de ser Amor.
Ah, esse Amor!
E em
um belo dia de dezembro a menina descobriu que amor não se ler, não se come,
não se escuta; Amor se vive, se constrói, se cultiva, se rega. Todas as
perguntas foram respondidas e entendeu que só quem é Amor pode dar Amor.
Ela aceitou casar com o Amor, em uma
bela tarde de quinta-feira, na presença daqueles que torceram para que ela um dia
fosse feliz, mal sabiam eles que estava tão próximo.
E
hoje a menina, brinda o Amor, brinda com o Amor!!